sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A chegada em 3D

Cada dimensão Priscilística

Antes era 7D:

Desastrada
Doida
Defasada
Desmaquiada
Desmemoriada
Diferente
Desligada,

mas alguém, muito sábio e também muito palhaço, resolveu limitar e resumir a 3D:

Desastrada
Distraída
Desmemoriada

Sou muito desligada às vezes, já esqueci muito nome, muitas datas, pessoas... Às vezes esqueço o que disse há alguns minutos ou o que ia falar no minuto seguinte.

Era comum, minha avó dizer: "Menina, liga essa tomada! Vou te dá um choque p/ você se ligar!"
Realmente nunca fui nerd, fui dedicada e disciplinada (por meu Almirante - Mãe), mas definitivamente nunca fui a mais inteligente ou C.D.F., de fato, das minhas turmas.

Apenas "maquiei" muita coisa e aprendi a arte de enrolar nas provas e "encher linguiça" de modo lógico e engraçado, o que fazia o prof. esquecer a raiva de minhas respostas...

Mas desastrada, por exemplo, a primeira dimensão atual, é uma que me acompanha desde que me entendo por gente!
Sempre tive o dom, de ser a criaturinha azarada, que derrubava tudo, até quando estava parada eu conseguia derrubar alguma coisa. Nunca fui o exemplo que todos lembram de uma forma boa ou legal.

Era sempre assim:


"Priscila, aquela que derrubou os materiais de ciências no laboratório e quase incendiou tudo..."

"Aquela que deixou cair o sapo que ia ser dissecado no vidro com cola..."

"Aquela gordinha que sempre tropeça e deixa as bolsas cairem no pé..."

"Você não sabe? Aquela baixinha que a professora pediu p/ segurar as pastas e ela derrubou na mesa da cantina que estava suja de guaraná..."

"Não acredito, como você não lembra, é aquela moreninha que sempre derruba o cartaz de português da porta da sala, quando chega..."

"Sabe, aquela que nunca consegue passar pelo corredor sem deixar alguma coisa cair, ou sem esbarrar em alguém!"

"Aquela doidinha que escorregou na escada semana passada"

Eu nunca pensei que fosse desastrada, a verdade é que quando era criança, sempre achei que o mundo estava contra mim e que as coisas erradas de formas erradas me repeliam...

Fazia as coisas achando que era a melhor forma de fazer, mas ninguém me interpretava como tal, então ficava nervosa e alguma coisa sentia-se nervosa também junto comigo e resolvia se esconder no chão...

Sempre gostei de frango, mas infelizmente era sempre o frango que estava servido no meu prato, quando algo estranhamente bizarro acontecia em restaurantes, refeitórios, cantinas ou cozinhas.


Finalizo este post com a foto de um dos meus apelidos familiares (este foi dado por um primo "muito legal comigo" que mais me acompanhou na vida doméstica):

Urso Panda ou geralmente Pandinha!

Ficava com raiva e mamãe sempre dizia: "Mas o Panda é um animal tão fofÃO, tão bonitÃO..."

E eu, finalmente, desencanei ao ver aquele filme "Meu amigo Panda" de 1995, na sessão da tarde, programa da rede globo (que era a lei naquela "bendita" casa, nas tardes durante a semana)...

Já estou bem melhor atualmente, mas de vez em quando cometo algum delito e alguém lembra que minha essência ainda é a mesma!
XD

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